segunda-feira, 30 de novembro de 2009

PROMOÇÃO ALMAVIVA 2005: LEVE 2 E PAGUE 1 !


ISSO É QUE É PROMOÇÃO DE MACHO.

POIS É, O GIL MATA A COBRA E MOSTRA O PAU!





PENA QUE JÁ COMPRARAM TUDO, NÃO DEU TEMPO E TAMBÉM FIQUEI NA SAUDADE!

PREÇO DE HOJE É R$ 471,80  

ABRAÇO A TODOS E MUITO GRATO PELA PREFERÊNCIA!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

SEGUNDA DIVINO! ODFJELL CABERNET FRANC.


Olá pessoal, nessa segunda na nossa confraria familiar abrimos um Orzada Cabernet franc 2004 da vinícola chileno - norueguesa Odfjell; famosa por produzir vinhos de alta qualidade e usar termos náuticos em seus rótulos. Já havia tomado alguns Cabernet francs franceses como os do Yannick Amirault no Vale do Loire, que achei naquela época um pouco difíceis de beber pela jovialidade e taninos muito duros precisando de um bom prato ou envelhecimento.
Segunda não foi diferente pois era um vinho de coloração rubi pouco granada que no nariz mostrou amora e ameixa madura. Na boca boa acidez, muitos taninos ainda jovens com pimenta e especiarias. Médio corpo bem estruturado com longa persistência,  porém muito alcoólico e tânico. Deixamos de lado decantando quietinho enquanto terminávamos nossa taças com a pizza. Voltamos a ele e mesmo assim mantinha sobra de álcool e taninos duros com amargor final devido toque herbáceo excessivo contrastando com gostosa baunilha e cacau. Bom vinho que manteve minhas expectativas indo bem com as redondas de quatro queijos e calabresa, mas no pós prandial sozinho ficou sobrando. No meu ponto de vista em comparação aos Orzada Carmenére e ao Aliara; ficou um pouco para tráz, mas creio que isso deva mudar em  5 anos de garrafa pois tem potencial de bom envelhecimento.

Vamos tomar os Aliaras do Gil enquanto isso!!!

Abracci a tutti!

Sobre o vinho Odfjell vineyards.

Importadora World Wine.

sábado, 21 de novembro de 2009

MENU DEL GIORNO: GNUDI - A PASTA SEM PASTA COM DOLCETTO.

Esta é sem dúvida um das mais ricas e simples iguarias da culinária italiana originária de Casentino. Chamada também de "topini" na Maremma, que são filhotes de ratos da planície que não apresentam pelos quando nascem; ou seja, "gnudi" de nús. Transportando essa analogia para culinária ficou gnudi porque na verdade é uma pasta nua; um ravioli que lhe falta a massa que o envolve. Portanto apenas de recheio seria......
"Una pasta senza pasta."
  Fazia parte do almoço típico de camponeses e pastores que atravassavam as planícies da  Toscana ricas em sabores. É muito semelhante ao  famosos gnocci, porém troca-se o ingrediente principal que é a  batata pela ricota de ovelha; e evita-se ao máximo a adição de farinha de trigo que levaria a uma perda em leveza e sabor.
Estando na Itália, naturalmente o molho  mais usado é o de tomate frescos; sendo o clássico e indicado o de manteiga e sálvia. Não se recomenda com ragus fortes de carne para não abafar a delicadeza dos gnudi, e são aceitos mas não bem vistos o uso de ovos, noz moscada, manteiga e queijos diferentes.

Receita para 4 pessoas.

Para a massa.
200 gramas de ricota fresca.
300 gramas de espinafre.
100 gramas de farinha de trigo ou o quanto baste.
50 gramas de queijo pecorino.
sal.
noz moscada.

Primeiro de tudo cozinhe o espinafre em água salgada e depois de esfriar naturalmente, retire todo o líquido espremendo com as mãos. Pique bem finiho o espinafre e adicione o restante dos ingredientes um a um; ricota, pecorino, noz moscada e por último a farinha misturando bem. Forme então bolotas de cerca de 3 cm de diâmetro e passe na farinha de trigo. Deixe descansar uns minutos sobre uma superfície enfarinhada para depois cozinhá-los em bastante água fervente salgada asssim como fazemos com gnocci.
Ponha no centro de um belo prato e despeje o molho de sua preferência.


Meu molho foi de manteiga derretida cerca de 100 gr; com um naco pancetta picada de 4x3 cm em cubos e sálvia, como segredo: coloquei dois cravos para aromatizar.

Para harmonizar abri um Dolcetto d'Alba D.O.C. Tre Vigne 2007 da vinícola Vietti feito de 100% de dolcetto com  uma coloração rubi bem intensa. Minha primeira impressão foi de no nariz um vinho frutado com aromas de frutas vermelhas como cereja e groselha bem madura me mostrando que seria um daqueles vinhos doces e insonsos com aquela baunilha de sempre. Mas quando veio á boca, vichi ...manteve bem a fruta mas uma bela acidez, viva e  instigante associado a leves aromas terrosos no retrogosto com taninos bem evoluídos num corpo médio que bateu muito bem com a gordura do molho de manteiga, bacon e especiarias. Dava para comer uma bisteca junto. Vinho muito agradável que transformou minha refeição numa experiência única. Quando o álcool evaporou um pouco pude notar melhor os aromas terrosos e aquele final pesistente com pimenta preta moída na hora. Quase que abri um chardonnay barricado, mas ia me arrepender. Belo vinho que o pouco amargor final era na verdade um herbáceo mal definido junto com cacau. Vinho italiano é isso aí gente !


Para saber mais

1 - Vinícola Vietti.

2 - Mistral.

Abbracci a tutti!!!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

CONCURSO CULINÁRIO EM CASA: A SAGA DE CHEF MARINO CONTRA SUA FOME E GELADEIRA DIET.

Caros colegas, hoje me senti pela primeira vez como se estivesse num daqueles concursos culinários de bate pronto. Minha amada dona patroa (ela odeia ser chamada assim), além de estar de dieta viajou e me largou desprovido de suprimentos classe I - alimentação. Cheguei em casa  esfomeado, e encontrei aquela apetitosa lasagna de repolho com blanquete de peru que depois dou a receita, mil folhas de vários matizes de verde, yogurte desnatado e tudo aquilo de que uma pessoa magra necessita para sobreviver e uma pessoa obesa precisa para surtar. Não deu outra; a preguiça e o cansaço me venceram e impediram a minha própria pessoa de pegar o carro e ir até o super mais perto ou ao carrinho de lanche. Conclusão; tinha que ser uma solução caseira mesmo e de primeira: abri o freezer  da geladeira  iniciando a catança. Comecei a fuçar entre os pacotes sistemáticos de carne moída e bifes de contra em embalagens de 250 gr, desviando das salsinhas e cebolinhas e meio no fundo como  se escondesse de mim; um saco plástico que sobrou do último churras. Orei comigo mesmo, e ele deve estar lá, lá, lá...... e estava. Um pacotinho de 300 gr de short rack de cordeiro, bonitinho e embaladinho á vácuo.
Ecco a proteína estava garantida!
 Peguei a peça, descongelei naturalmente, temperei com sal e pimenta preta moídos na hora e reservei. Faltava algo para fazer companhia ao rack e dirigi-me á dispensa. Agora já me encontrava numa daquela provas do NO LIMITE ou BBB em que se tinha que achar uma bolinha de gude numa piscina de espuma. Vocês nem imaginam quem estava lá tímido, esquecido, sozinho e depressivo...Isso mesmo; um pacote de funghi porcini secos italianos que sobrou do "ossobucco in bianco" que fiz e postei no blog há pouco tempo. Problema resolvido.
Short rack de cordeiro grelhado con funghi trifolatti!!!!!
Superhidratei os cerca de 200 gr de cogumelos, e enquanto isso grelhei a peça de carneiro dos dois lados cerca de 5 minutos no total numa chapa de ferro bem quente, separei a peça em dois e depois selei o lado mais cru e  interno dela. Aqueci manteiga numa frigideira e salteei com sal e pimenta os cogumelos até ficarem beeeem macios. Um pouco de salsinha veio bem na hora e sem querer caiu um pouco de vinho do porto branco, bem pouco pois me arrependi no meio e interrompi o fio da dose no começo.
Derramei todo o funghi trifolatti, que é um acompanhamento típico piemontês, no meio do prato e por cima organizei os racks como duas mãos dadas.

Pronto o resultado está aí.....




PS: A salsinha não é a do freezer, preferi usar desidratada.
      E o vinho, impostável! Mas exerceu dignamente sua função.
      Não tenho formação, e nem em casa sou algo parecido com Chef, foi só um teaser pro título.
      Faltavam ainda 15 dias para o término da validade do cordeiro.
      Ai meu Deus, coloquei um tico imperceptível e mão de vaca de azeite trufado no funghi para finalizar. 
        Estou em Araraquara a maior concentração de carrinhos de lanche de qualidade per capita do universo.


        Abbracci a tutti e espero que inspirem vocês!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

DEGUSTAÇÃO ESPECIAL FINAL DE ANO CONFRARIA DOS MALAS - 13\11\2009

Olá amigos! Como de costume, nossa confraria se reune a cada  seis meses para a degustação de vinhos especiais. Esse ano por motivos de agenda, caiu numa sexta feira treze diferente da nossa habitual quinta. Ao contrário da especial de inverno onde tomamos vinhos mais encorpados, escolhemos para aproveitar a estação mais quente dois brancos e um tinto que foram eles:


1 - Clos de Sainte Hune 2002 - Maison Trinbach - Alsácia - França.
 
Este riesling é o mais famoso vinho da familia alsaciana Trimbach, que produz na região desde 1626. Seus vinhos são fermentados em tanques de aço inoxidável sob temperatura controlada e não sofrem fermentação malo-lática, nem passam por amadurecimento em madeira. Vinho de coloração amarelo dourado, apresenta de cara no nariz um aroma mineral intenso como líquido de isqueiro ou querosene. Suas frutas eram maduras e mel, que  lembravam damasco ou pêssego. Bela corpo e acidez que denotava longa refrescância acompanhado do bálsamo eucalipto. Caráter frutado menos persistente que o mineral, que se manteve marcante por toda a degustação.
Segundo Jancis Robinson e Hugh Johnson trata-se do melhor Riesling do mundo, e necessita de pelo menos sete anos para atingir seu auge.

2 - Meursault Blagny 1er Cru  2002 - Domaine Le Roy - A. O. Mersault - Côte de Beaune - França.


Vinho produzido apenas de Chardonnay na Borgonha, Blagny se encontra na divisa entre Meursault e Puligny-Montrachet  que mistura um pouco os estilos das duas denominações, ambas do mais alto nível para vinhos brancos. Um amarelo palha que mostra primeiramente aromas de frutas secas no nariz como nozes e amêndoas abrindo progressivamente para frutas frescas tipo pêssego branco, maçã verde e abacaxi. Na boca mantém presença de fruta fresca e ácida, com mentolado que me confunde com  herbáceo de grama fresca ou manjericão. Peraí que tem baunilhado caramelo e manteiga  no final sem exageros, com pouca mineralidade frente á fruta. Complexo e excitante.

3 - Clos-Vougeot Grand Cru Vieilles Vignes 2006 - Château de La Tour - Bourgogne - Côte De Nuits - França.

Esta  cuvée Vieilles Vignes vem se  igualando, de acordo com a crítica francesa, aos melhores resultados do Domaine de la Romanée Conti, num estilo bastante semelhante. Bom, tudo indicava que esse era o vinho da noite. Estes 750 ml foram  decantados por 1 hora e servidos mililitricamente em sete taças =

107,14285714285714285714285 ml /taça

e...... vinho de coloração ruby granada intenso, que mostra primeiro de tudo fruta em geléia, mas muiiiita geléia como cassis, agroselhas e tudo mais. Aromas terrosos e de folhas em decomposição que, disseram que era bosque e concordo. Médio corpo com tangível  maciez e textura com bastante taninos bem envolventes e maduros de pimenta como especiaria principal e cravo. Aromas de trufas, couro novo com retrogosto de persistência longuíssima e agradável. Fiquei realmente muito impressionado com a qualidade dos taninos deste vinho; daí provavelmente venha sua longevidade. Engraçado que apesar de tudo; o que se sobressai ainda é a fruta. Chega, mais nada a declarar sobre este maravilhoso Pinot Noir.

4 - Vin Santo del Chianti Rufina 2001 - Fattoria di Basciano - Chianti Rufina - Toscana - Itália .


Nosso saboroso sobremesa; feito de uvas Trebbiano e Malvasia apassificadas, ficou meio perdido no meio de tantas estrelas . Porém, se encontrou quando ao lado de seu principal e tradicional companheiro: os cantucci. Ele realmente perde um pouco em relação aos Marsala, Reciotto e Pantelleria como vinho de sobremesa e meditação. Algumas más linguas dizem que serve só pra amolecer os imastigáveis biscoitinhos! Porca tróia! Característica cor dourada ao ambar, apresenta aromas de frutas em calda, passificadas com cravo e canela. Amêndoas e mel fazem parte e por si só já harmonizam com os biscoitos.

Na foto retirada da Animal Planet Italiana, podemos ver um exemplar rústico da Siracusa radicado em Araraquara mostrando como seus ancestrais primitivos degustavam "vinsanto con i cantucci". Note  o modo delicado como segura o biscoito entre os dedos e o "biquinho" característico tipo Fernado Soler.

Os vinhos...





 
e suas importadoras:

1 e 2  para Zahil.

3 e 4  para Decanter.

Em Araraquara no  Empório Basílico.

Biquinho característico Fernando Soler.

Abbracci a tutti e bebam seus vinhos!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

DEGUSTAÇÃO ESPECIAL BURMESTER - ADEGA ALENTEJANA - GRAN RESERVA VINHOS 10\11\2009.



Ontem tive o privilégio de participar de uma degustação de vinhos portugueses da Vinícola Burmester; que realizou-se na Gran Reserva organizada por nossos amigos Clóvis e Elena. Estiveram presentes neste evento, além da tradicional patota da A.B.S., Manuel Chical proprietário da Adega Alentejana e de José Carbalo diretor de exportação da Burmester para América Latina.

Começamos primeiro por uma prova de azeites Eugenio Almeida, que pra ser sincero com vocês foi a minha primeira vez. Com Manuel Chical aprendemos peculiaridades sobre a produção e "tipos" de comercialização do mesmo, e garanto a vocês...... A partir de agora só azeite virgem extra envasado na origem.

Palestra sobre vinhos foi presidida por José, mas tinha algo de diferente... Um português com sotaque espanhol?! Como assim? Na verdade a empresa possue capital espanhol e seu representante comercial também era, como no! Bem simpático com seu portunhol, José passou  um pouco das características da região e dos vinhos tipo: " Douro tien nuove años de inberno e  tres messes de inferno!".
Vamos aos vinhos :



1 - Taveda Tinto 2006:

Vinho feito com um monte de uva portuguesa de nome composto que começa com a letra "T". Jovem de coloração ruby bem intensa, mostrava aromático com frutas vermelhas maduras como cereja e morango, floral como rosas e um pouco de aniz - toque  herbáceo. Discreta baunilha, taninos leves e macios com 12,5 % de alcool que terminam esse vinho. Pode-se harmonizar com massas leves e até como primeiro da noite. Tem seu nome derivado de dois afluentes do Douro que se unem: Távora e Tedo.

2 - Casa Burmester Reserva Tinto 2005.


Também feito com monte de "T" acima sem a Tinta Cão, porém de caráter totalmente distinto.Mais austero de coloração ruby granada de médias lágrimas com aromas de frutas vermelhas mais fechadas. Na boca taninos menos  macios e maior acidez mostrando um vinho com vocação para comida. Boa persistência com madeira e especiarias como cravo e bastante pimenta final. Retrogosto bem agradável . Bateu muito bem com os embutidos mais pesados e com o escondidinho.

A foto ficou meio artística, mas harmonizamos perfeitamente com um embutido de Porco Preto  português trazido pela Alentejana com sabor intenso de carne de porco e defumados com cravo e pimentões. Esse suíno consume cerca de 10 Kg de bolota por dia - o fruto seco com formato cilíndrico das azinheiras e sobreiros. Criado solto no campo, com alimentação natural, anda mais de 10 Km por dia dando um sabor especial. Preciso de mais desses.
 

 

Agora os portos que foram harmonizados com bolachas portuguesas de figo, chocolate e amanteigados.


3 - Burmester Branco Extra Seco.

Esse vai merecer post á parte, aguardem surpresa!!!!!!!!



4 - Burmester L.B.V. 2005.

Primeiro dos  Porto de Tinta barroca e Touriga Franca, coloração Ruby bem intenso com aromas de frutas vermelhas associado a cacau, chocolate e baunilha. Especiarias e pimentas com beloe doce retrogosto.

5 - Burmester Jockey Club Reserva.

Vinho de coloração alaranjada com aromas bem característicos de frutas secas, calda de laranja e frutas tropicais e passas. Associado a caramelo e baunilha com presença de especiarias e frutas secas como amêndoas. Contemplativo, caiu muito bem com uma bolacha portuguesa de figo que era uma loucura.

Bela noite e a parte final de degustação foi realmente ás cegas, segundo José Carbalo pelo apagon!!!

Um abraço a todos e parabéns ao casal Clóvis e Elena pelo evento!

1 -  Burmester.


3 -  Gran Reserva Vinhos e Azeites.
       Rua São Sebastião, 1971 – Centro
       Fone (16) 3374.2028

4 -  Sogevinus.

Foto da degustação ás cegas e abbracci a tutti!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

DEGUSTAÇÃO ÁS CEGAS DE 4 ICONES DO PORTO - IMPERDÍVEL.

Pois é gente, certas coisas acontecem na vida da gente sem explicação. Já tinha acontecido quase de tudo

na minha vida de enoapreciador, mas não esperava que um dia seria agraciado com uma noite como

essa. Estava entre amigos e pude participar na verdadeira degustação ás cegas de vinho do Porto.


Vejam:






Estava numa evento da Adega Alentejana  e graças ao Apagão de terça-feira , tive minha primeira degustação realmente ás cegas!!!!

Desculpem a brincadeira amigos, é só pra descontrair!!!

 Não podia perder a piada e amanhã cedo posto a original.

Abracci a tutti e boa semana!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

ZINFANDEL - QUE UVA É ESSA?

Sempre tive vontade de provar os vinhos feitos com a Zinfandel, mas como sempre tinha uma uva na frente acabava sempre deixando pra depois. Bom foi dessa vez por sugestão do meu personal wine consultor, o Rodrigo do Basílico, comentou que tinha duas boas garrafas no estoque, já tinha provado e estavam muito boas.

Intrigava-me  aquele mistério sobre um vinho do novo mundo feito a partir de uma casta norte americana, de nome meio alemão e genéticamente italiana. Será que no momento da partição geológica do grande continente único de Gondwana; metade das "primitivas" parreiras ficaram com a  Itália e Croácia e o restante foram morar na América. Sei lá, mas o grandes entendedores dizem que estudos ampelográficos recentes mostraram se tratar  geneticamente das mesma plantas Primitivo na Puglia, Zinfandel na California e a mãe de todas Crljenak Kaštelanski, apesar de produzirem vinhos em tese distintos. Ganhou notoriedade na Califórnia onde produz brancos, rosés e seus melhores exemplares tintos caracterizados por intenso aromas frutados tipo raspberry, blackberry, especiarias com carvalho numa graduação alcoólica de 15%.

Tomei o Smith Bench Zinfandel 2005 da vinícola Wente. Localizada no histórico Livermore Valley; é a vinícola familiar mais antiga em atividade comemorando agora 125 anos de fundação. Este vinho é um blend de 89% de Zinfandel com 11 % de Barbera; que foram colhidas e  vinificadas em separado com maturação em carvalho francês e americano.Mostrou se um vinho de coloração rubi granada intensa e denso com muitas lágrimas. Odores primário de frutas negras como ameixa e geléia de cassis com especiarias (pimenta e cravo) terminado num retrogosto agradável de baunilha  e cacau. Acidez presente, encorpado e carnuuudo; porém sobrou um pouco de açúcar.  Gostei   muito dele pois associa tudo de bom que um vinho precisa ter sem exageros.

 Acompanha muito bem uma refeição de pasta condimentada ou carne e pode; se sobrar, continuar tomando depois sozinho....

Achei um vinho um pouco óbvio para uma degustação, pois é muito fácil de beber e não aguça muito os nossos aromas "terciários". Democrático; torna-se excelente pedida para ser servido entre amigos que gostam de vinho numa boa mesa ou para aqueles que querem se iniciar.

Satisfação garantida e a próxima garrafa será degustada em igualdade de condições com um Primitivo.

Zinfandel Robert Mondavi 2005
Para saber mais:

1 - Wente Vineyards. com foto do vinhedo.

2 - Vinhos do mundo.

3 - Empório Basílico.

Abracci a tutti!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

PROVERBIOS ITALIANOS 4 !!!!!!!!!!

Olá pessoal!!!!

Devido a problemas técnicos de incompatibilidade de sistemas internéticos, não pude soltar os posts como de costume. Meu pc caseiro ficou com ciúmes do novo laptop  e resolveu fazer birra (manha; não cerveja) e parou de trabalhar. Assim que tudo estiver resolvido os posts retornarão a florar!
 
Mando então mais bordões para garantir o divertimento:

1 - "Vai in piazza e chiedere consiglio; vai a casa e fai come ti pare."
"Vá à praça e peça conselho; vá a casa e resolva como preferir."

2 - "L'ignorante afferma, il saggio dubita, il sapiente riflette".

3 - "A confessore, medico e avvocato non tener il ver celato".
" Não se deve esconder nada do padre, médico e do advogado".

4 - "Si tutti cornutti portati lampione, mamma mia! Que iluminazzione!!!'.

5 - "Peccato confessato è mezzo perdonato".

 E para refletir...

6 - "Non cade foglia che Dio non voglia".

 Traduz-se como nãocai folha, que Deus não queira. Figura como mesmo em momentos difíceis nada acontece que não seja vontade ou desejo Dele.

Abracci a tutti!!! E aguardem novos posts.

Foto interna do Coliseu Romano