Olá pessoal, tudo bom?
Quinta-feira realizamos uma degustação especial com vinhos tintos de Portugal. Foi a versão tinta da última com vinhos de diversas regiões, com variedades tradicionais porém de características diferentes, com destaque para o vinho alentejano.
Vamos a eles:
1 - Vinha da Nora Reserva 2005 - Quinta do Monte d"Oiro - Vinho Regional de Lisboa - Alenquer.
Nosso primeiro vinho tem a as vinhas oriundas dos M. Chapoutiner feito com Syrah (95%) e Cinsault pelo enólogo José Bento dos Santos. Mostrou fruta madura com um fundo de especiarias. Estão presentes sutilmente as notas de chocolate, pimentas e húmus características da casta Syrah com médio corpo e acidez estimulante.
2 - Termeão Pássaro Branco 2005 - DOC Bairrada - Campolargo - Anadia.
Manuel dos Santos planejou esse vinho com Touriga Nacional, Cabernet e Castelao Nacional macio de taninos e aromatico com frutas vermelhas maduras, balsâmico e bala de caramelo. Especiarias presentes num vinho bem gastronômico.
3 - Quinta do Carmo Reserva 2004 - Vinho Regional Alentejano - Quinta do Carmo e D. B. Rothschild - Alentejo.
Vinho mais aristocrático e elegante da noite com frutas em compota como ameixa e cereja com couro novo, terrosos e floral como violeta gerado pela mistura deAragonez, Cabernet sauvignon e Syrah. Muito macio na boca com retrogosto bem agradável que merecia mais tempo para ser compreendido melhor.
4 - Quinta de Ponte Pedrinha Reserva 2004 - DOC Dão - Quinta da Ponte Pedrinha - Serra da Estrela.
Para mim a melhor surpresa da noite num vinho muito aromático e equilibrado com vinhas em Viseu próximo á Serra da Estrela. Coloração rubi bem intensa que no nariz mostrou um belo aroma balsâmico característico da região, que somado com as frutas como cereja em calda e mineralidade me deixou pasmo. Ótimo custo benefício num ótimo vinho que só um terroir como esse pode produzir
5 - Meandro do Vale Meão 2007 - DOC Douro - Quinta do Vale Meão - Vila Nova de Foz Coa.
Este vinho feito de Touriga N., Tinta roriz, Touriga francesa estagiou no segundo uso dos barris do principal Vale Meão, cujas uvas eram vendidas para a produção do mítico Barca Velha. Começou em 1877 com Dona Antónia Adelaide Ferreira que comprou os terrenos no Douro Superior e, com a ajuda dos galegos, construiu sua propriedade no Vale Meão pouco acima das vinhas do Barca Velha. Hoje seus descendentes, Família Olazabal, passaram a produzir seus próprios vinhos apelidados de Barca Nova.
Vinho rubi bem violáceo, jovem e frutado com cassis e cereja lotado de especiarias como canela e aniz. Encorpado sem passar no álcool apresenta retrogosto duradouro que completam toque de baunilha bem agradável com bala de caramelo.
O jantar foi acompanhado do vinho da Tapada 2005, um vinho da Herdade dos Coelheiros, com um
Lombo Assado com Calda de Laranja que estava divino!
Vinhos trazidos pela Mistral.
Abbracci a tutti!
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