Pra ser sincero com vocês nunca tive muita proximidade com a obra de Pablo Neruda, sendo que meu primeiro contato foi com o livro O carteiro e o poeta. Tive a oportunidade de conhecê-lo melhor hoje que visitei sua casa aqui em Santiago e me impressionou tudo o que eu vi. Trata-se além de um grande poeta e ativista político; uma pessoa que amava muito seu país, seus amigos, suas mulheres e o mar.....
Na arquitetura de sua casa pode-se comprovar a alegria com que queria receber seus amigos e amantes, criando uma atmosfera propícia para criar e amar, o mar. Todo esse seu amor ás coisas que sua terra podia oferecer está encrustada nessa obra onde seus sentimentos se enebriam de vida num só poema. Como estou preparando uma série de posts sobre minha viagem ao Chile, adoço a boca de vocês com ese poema nerudiano em homenagem ao vinho que sempre esteve presente na sua vida.
Na arquitetura de sua casa pode-se comprovar a alegria com que queria receber seus amigos e amantes, criando uma atmosfera propícia para criar e amar, o mar. Todo esse seu amor ás coisas que sua terra podia oferecer está encrustada nessa obra onde seus sentimentos se enebriam de vida num só poema. Como estou preparando uma série de posts sobre minha viagem ao Chile, adoço a boca de vocês com ese poema nerudiano em homenagem ao vinho que sempre esteve presente na sua vida.
ODA AL VINO
Vino color de día,
vino color de noche,
vino con pies de púrpura o sangre de topacio,
vino,
estrellado hijo de la tierra,
vino,
liso como una espada de oro,
suave como un desordenado terciopelo,
vino encaracolado y suspendido,
amoroso,
Marino,
nunca has cabido en una copa,
en un canto, en un hombre,
coral, gregario eres,
y cuando menos, mutuo.
A veces
te nutres de recuerdos mortales,
en tu ola
vamos de tumba en tumba,
picapedrero de sepulcro helado,
y lloramos lágrimas transitorias,
pero tu hermoso traje de primavera
es diferente,
el corazón sube a las ramas,
el viento mueve el día,
nada queda
dentro de tu alma inmóvil.
El vino
mueve la primavera,
crece como una planta la alegría,
caen muros,
peñascos,
se cierran los abismos,
nace el canto.
Oh tú, jarra de vino, en el desierto
con la sabrosa que amo,
dijo el viejo poeta.
Que el cántaro de vino
al beso del amor sume su beso.
Amor mio,
de pronto tu cadera
es la curva colmada de la copa,
tu pecho es el racimo,
la luz del alcohol tu cabellera,
las uvas tus pezones,
tu ombligo sello puro
estampado en tu vientre de vasija,
y tu amor la cascada de vino inextinguible,
la claridad que cae en mis sentidos,
el esplendor terrestre de la vida.
Pero no sólo amor,
beso quemante o corazón quemado
eres, vino de vida,
sino amistad de los seres,
transparencia,
coro de disciplina,
abundancia de flores.
Amo sobre una mesa,
cuando se habla,
la luz de una botella
de inteligente vino.
que recuerden en cada
gota de oro
o copa de topacio
o cuchara de púrpura
que trabajó el otoño
hasta llenar de vino las vasijas
y aprenda el hombre oscuro,
en el ceremonial de su negocio,
a recordar la tierra y sus deberes, a propagar el cántico del fruto.
1 -TODOS OS CRÉDITOS PARA AQUELES QUE LUTAM PELA PRESERVAÇÃO DA HISTÓRIA E E IMAGEM DESTE POETA Fundacíon Neruda.
Abbracci a tutti!
2 comentários:
Grande postagem amigo !
Abraço e Saude
Obrigado meu querido!
Se Pablo Neruda tivesse conhecido a internet, certamente seria do Enoblogs!
Abbraccio!
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