domingo, 7 de março de 2010

SEGUNDA DIVINO: EDIZIONE FARNESE COM POLPETTONE E SPAGHETTI AL PESTO.

Olá pessoal! Tudo bom?

Tava meio sumido, mas arranjei um tempinho para o blog que já estava meio parado apesar das várias pautas nessas semamas.  Tive que furar a fila para deixar essa daqui passar na frente pois talvez seja a mais especial do ano para mim, e também pro meu amigo Gil da nossa confraria Segunda Divino. Não falei que ia dar tudo certo queridão!? E seu Deus quiser logo, logo voltaremos a tomar vinhos de novo!

Escolhemos para abrir o Edizione 2006 da Vini Farnese; e o motivo? Foi talvez o nosso primeiro vinho de concórdia de cores, aromas e sabores que conhecemos no curso básico de degustação de vinhos da A.B.S de São Paulo em 2005.

Vamos lá:

Edizione Cinque Autoctone N: 8 V.D.T. 2006 Vini Farnese -Abruzzi.

Diz uma lenda que a idéia de se fazer esse vinho veio de um enófilo inglês que lançou um desafio aos italianos; de que não conseguiriam fazer um vinho tinto moderno e de qualidade superior com cinco uvas nativas; que esse seria um privilégio apenas dos franceses. Adivinhem quem perdeu.

É isso aí mesmo sem seguir as regulamentações italianas, esse belo tinto por não ser feito de uvas autóctones de uma única região e sem representatividade  histórica ou regional;  não pôde receber a denominação de I.G.T. Em contrapartida agrega características de vinhedos antigos de "quatro terroares distintos" : Colonnella e Ortona em Abruzzo e em Sava e San Marzano na Puglia. Daí colhem-se as cincos uvas que compôem seu corte a saber: Montepulciano 33%, Primitivo 30%, Sangiovese 25%, Negroamaro 7% e Malvasia com 5%. Permanecem por 12 meses em barricas de carvalho americano e francês, 6 meses em garafas recebendo então seu rótulo com o número da "Edizione"   subsequentes á primeira que foi em 1999 e o ano do engarrafamento e não da colheita. Por não ser filtrado exprime ao máximo as caracteristicas organolépticas das uvas, gerando um resultado final surpreendente.

Belo exame visual que com sua cor púrpura, densa e inviolável á luz transformou minha taça num vitral de igreja com suas inúmeras e vagarosas lágrimas. No nariz aromas amplos e fáceis de frutas negras em compotas como ameixas e amoras com aromas florais. Agradável e pleno na boca com corpo intenso e algo doce que me lembraram muito um primitivo, com taninos aveludados que mostravam chocolate, baunilha e tostado com especiarias. Estruturado com final muito duradouro e agradável levando os minutos seguintes á meditação. Segundo produtor aguenta envelhecimeto por pelo menos mais 10 anos, porém não suportaria deixá-lo por tanto tempo na adega e perder toda essa fruta e jovialidade. Tome cuidado pois assim como no Primitivo da Mandúria a garrafa é bem pesada, e pode te enganar fazendo pensar que ainda há mais um choro de vinho  mesmo estando vazia. 

Como não queríamos bagunça na cozinha, harmonizamos com um tradicional "polpetone" do Jardim de Nápoli e um spaghetti al pesto.
Para saber mais:



Abbracci a tutti!

2 comentários:

Anônimo disse...

Graças a Deus que deu tudo certo....
Quando iremos abrir nossa proxima garrafa de vinho???Estamos esperando vc pra nossa proxiam segunda divino.

Abraços

Gil,Re e Giovana.

DR ROBERTO MARINO disse...

FALA GIL, RE E GIO TUDO BEM!

E A COCEIRA, PASSOU?

NÃO ESSA , AQUELA DE TOMA VINHO!

SE A DRA AUTORIZAR SEGUNDA FEIRA TO POR AÍ PRA GENTE COMEMORAR; E DEIXA QUE O JANTAR É POR MINHA CONTA!

ABBRACCIO!
TIO BÉTU!