domingo, 7 de junho de 2009

PINOT NOIR - DEGUSTAÇÃO ABS - SÃO CARLOS

Nesta quinta feira 04\06\2009 tive a oportunidade de participar de uma degustação de vinhos da uva Pinot Noir promovida pela ABS - São Carlos , seguido por um jantar de harmonização. A pinot é conhecida por ser uma uva que produz vinhos de pouco corpo e com grande intensidade aromática , que dificilmente se adapta e consegue gerar vinhos de alta complexidade como em sua terra natal: a Borgonha. Nessa degustação pudemos analisar e entender melhor o comportamento desta casta em seis "terroirs" diferentes, mostrando-nos toda as suas características dentro e fora de casa.

Após aula sobre o tema deu-se inicio a degustação ás cegas ,que foi presidida pelo sr Mário Mucheroni , e os vinhos foram servidos a temperatura aproximada de 14 graus Celsius em taças ISO sem decantação prévia. Vamos a eles:



1 - Spatbourgunder Kleines Holzfass 2007 - Eugen Muller - Alemanha.

2 -Bourgogne Les Champs d'Argent 2006 - AOC Bourgogne - J. Cacheux- Beaune - França.

3 - Franz Haas Pinot Nero DOC Alto Adige 2004 - Itália.

4 - Quinta da Neve Q Pinot Noir 2006 - São Joaquim - Brasil.

5 - Terranoble Reserva Pinot Noir 2007 - DO Casablanca Valley - Chile.

6 - J. Lohr Crosspoint Pinot Noir 2006 - San Jose - CA - Estados Unidos.






Nosso primero desafio foi descobrir quais eram os do velho e do novo mundo. Os tres primeiros eram europeus com aromas mais delicados, mais equilibrados e pouco encorpados, sendo que os do novo mundo eram mais encorpados, intensos e um pouco mais alcoólicos.

O alemão mostrou-se límpido com coloração rubi e bastante fruta madura como cereja, morango e um pouco groselha , porém sem passagem por barris de carvalho. O mais jovem e frutado de todos com pouca evolução.

O segundo vinho de coloração rubi granada mostrou-se bem evoluido com aromas de couro e sous bois, fruta madura e retrogosto agradável e duradouro. Pouco mais encorpado que o alemão.

Pinot Nero também rubi granada , com aromas terciários mais evidentes com couro, caça, chocolate , café e ao nosso ponto de vista, já estava na descendente confirmando sua safra 2004.

Começamos os do novo mundo com o catarinense bom de frutas com cereja, groselha e framboesa , pouca baunilha, acidez e corpo mostrando um bom equilíbrio para um Pinot Noir nacional. Bom custo benefício que agradou a todos.
Nosso colega chileno mostrou-se encorpado e pouco frutado. Ao meu ponto de vista sobrou no álcool. Desagradou-me sua acidez marcante e um toque herbáceo exagerado, talvez por uma colheita precoce.

Veio depois o tanque de guerra norte-americano rubi -granado com seus 14,5% de álcool, aromas de cereja, morango e groselha, belo corpo com taninos presentes e saudáveis bem ao gosto de nossos colegas yankees. Gostei muito!
Ao término da degustação, foi servido um belo jantar: Beef Bourguignon com arroz branco e batatas coradas e de sobremesa merengue de morango. Teve também uma salada refrescante....







ABRACCIO!!!!!!!






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