Olá pessoal e que me desculpem os confrades mas estava meio atarefado em virtude do movimento de julho emendado com o 28 Congresso Carioca de Cirurgia Plástica. Apesar de ter ficado longe de vcs e degustar mais cerveja do que vinho, tive a oportunidade de fazer novos amigos e agrupar uma infindável quantidade de temas para novos posts..
Nessa minha viagem de cunho científico pude dar minhas escapadas e conhecer alguns lugares pitorescos da Barra ao Leblon, escoltado pelo mais novo amigo - ala Marcão. Pude ter realmente a idéia de como é ser um carioca e entender o "carioca way of life". Meus próximos posts terão sobre a viagem e seus dintornos.
E posso lhes garantir que o Rio de Janeiro continua lindo.......
Para não ficar em falta com os colegas da confraria, vai aí os nossos últimos vinhos degustados antes da viagem:
O primeiro vinho da noite foi o espumante rosé gaúcho de Flores da Cunha; Luiz Argenta feito assemblage pouco usual das uvas cabernet sauvignon, franc e merlot pelo método Charmat. Apresentou uma coloração rosa -cereja porém não pude perceber seu pérlage inicial pois cheguei bem atrasado. Os outros confrades me garantirem que apresentava-se intenso no início com boa espuma e bolhas finas para médias. Aromas um pouco fechados com predomínio de maçã e de fermento\pão. Infelizmente não posso avaliá-lo pois já não estava na temperatura ideal. Todos os demais aprovaram.
http://www.luizargenta.com.br/
A seguir veio mais um bom vinho desse criterioso enólogo Thierry Villard com o seu tinto L'assemblage Grand Vin 2005; cujo próprio nome já nos antevê uma mistura de cabernet sauvignon que deu corpo e toque herbáceo, syrah com fruta jovem e potência . Já a Petit verdot (cor) e merlot (arremate) que não consegui identificar sua real contribuição. De coloração rubi intensa com toques violáceos, apresentou aromas frutados de amora, cerejas e mirtilos com boa presença de pimenta e herbáceo mato cortado- menta bem acentuado. Bom corpo e estrutura equilibrada com taninos bem macios. Uma boa compra.
http://www.villard.cl/
Pra terminar a noite , foi escolhido um Pinot Noir Neozelandês Frammingham vintage 2006 da região de Malborough. Vinho de coloração rubi com grande intensiadade aromática com cerejas, morango e framboesa, médio corpo e taninos bem agradáveis . Fácil de beber e de se degustar em comparação com outros do genero que já provei. Achei pouca interferência da madeira com baunilha e especiarias terminando o bouquet. Tb aprovado.
http://www.framingham.co.nz/
Bom por hoje é só e esperem pelos novos posts
ABBRACCI!!!
Um comentário:
Caro Roberto
Parabéns, quanto às avaliações e comentário do vinho. Concordo com todas, inclusive os comentários corretos sobre os vinhos chileno e o sul-africano. Quando todos são bons, o último também é bom. Observe que os vinhos francês e sul-africano tem boa mineralidade, o que dá um carácter diferente, mais seco ou, como alguns sommeliers dizem, mais duros. Esta característica não é muito bem aceita pelos consumidores de Chardonnays muito frutados e quase doces, como o grego, o brasileiro. O argentino é camaleão pois apresenta boa mineralidade mas é sutil frente ao frutado e a acidez um pouco mais alta, coisa de enólogo craque, mas de difícil avaliação por degustadores "iniciantes". Vejo que você observou bem estas sutilezas entre os vinhos da noite.
Abraço
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